sábado, 19 de outubro de 2013

Aula inaugural do Curso de História 2semestre de 2013

Diretora da ONU fala com universitários em Curitiba
Kimberly Mann proferiu palestras na Universidade Positivo e na PUC
 A diretora do programa de Holocausto e Extensão da Organização das Nações Unidas (ONU), Kimberly Mann, esteve em Curitiba para falar com estudantes universitários e professores no início desta semana. A ação foi promovida pela B’nai B’rith do Brasil e, além da capital paranaense, a diretora participou de eventos em São Paulo e em Porto Alegre.
“Todos os genocídios tem algo em comum, o importante é entender as causas”, disse Kimberly. De acordo com ela, os genocídios se iniciam com o preconceito, a intolerância e a discriminação. “As diferenças têm que ser celebradas, pois enriquecem a vida”, afirmou.
Nas palestras, realizadas na Universidade Positivo para os alunos do curso de Direito e na Pontifícia Universidade Católica (PUC) – na aula de abertura do 2º Semestre do curso em licenciatura em História –, Kimberly explicou o papel da ONU nas questões educacionais e sobre o programa de Holocausto, que desenvolve ações em mais de 60 países.
“As violações dos diretos humanos são diárias”, enfatizou a coordenadora do curso de História da PUC, professora Maria Cecília Pilla. “Gostaria que vivêssemos em uma sociedade onde não precisássemos falar tanto em direitos humanos”, ponderou ao final da palestra.
O diretor de Comunicação da B’nai B’rith do Brasil, Leon Knopfholz, que representou o presidente da instituição, Abraham Goldstein, salientou que o estudo do holocausto é importante não só pela compreensão do fato, mas para evitar que novos genocídios ocorram nos diversos níveis, do cotidiano ao mundial.
Campanha – Durante a estada em Curitiba, Kimberly acompanhou a entrega de 500 exemplares do livro “De Repente nas Profundezas do Bosque”, do autor Amós Oz, ao vice-governador e secretário de Educação, Flávio Arns, resultado de uma campanha da B’nai B’rith do Paraná contra o Bullying e o preconceito.
De acordo com Arns, a ação da B’nai B’rith do Paraná pode resultar em um projeto envolvendo toda a educação pública do Estado. Segundo ele, um grupo de técnicos da Secretaria de Estado da Educação lerá a obra para, junto com a entidade judaica, desenhar uma ação voltada às escolas públicas que poderá contar, por exemplo, com palestras.
“Todas as brigas, que geram os genocídios, têm como base a não aceitação do diferente”, destacou Gustavo Berman, presidente da entidade no Paraná. “Por isso, é importante uma campanha educacional envolvendo as crianças”, ponderou.
Sobre a B’nai B’rith
Fundada em Nova York, em 1843, a B´nai B´rith é uma das maiores e mais antigas organizações humanitárias, de ação social e de promoção dos valores da justiça social e construção de um mundo melhor. Com perfil apartidário, tem foco na atuação contra o racismo, o antissemitismo e toda espécie de discriminação e cerceamento de liberdades.
Presente em mais de 50 países, tem por base ações educacionais, de comunicação e de diálogo interreligioso para a construção da cidadania e respeito à democracia e à diversidade. Também atua na prestação de serviços sociais dentro e fora da comunidade judaica, de acordo com os mais elevados princípios da humanidade. Como Organização Não Governamental (ONG), é membroda Organização das Nações Unidas (ONU), Unesco e vários outros organismos mundiais nas áreas cultural e assistencial. A entidade também apoia e promove o Estado de Israel em sua missão de contribuição à humanidade e inserção no contexto das Nações.
A organização se estabeleceu no Brasil em 1932, quando fundou a sua primeira loja – José Mendelsohn – em São Paulo. Prestou apoio a imigrantes, antes e depois da Segunda Guerra, auxiliando-os na busca por moradia, trabalho e adaptação à nova realidade. Também teve papel importante na atuação contra o antissemitismo no Brasil. Salvou vidas e resgatou presos durante ditaduras militares, procurando preservar os direitos individuais e coletivos na salvaguarda de princípios éticos e morais. Desde então, tem contribuído com a criação e o aperfeiçoamento de leis nacionais contra o racismo e em defesa dos Direitos Humanos.
Dessa filosofia decorre uma série de programas de relacionamento para toda a sociedade, o incentivo permanente à fraternidade, ao diálogo inter-religioso, a educação democrática e ao trabalho social, incluindo parcerias com diversas instituições brasileiras e internacionais. Além de São Paulo, a entidade, atualmente, tem sedes no Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
Sobre Kimberly Mann
Kimberly Mann é diretora do Programa de Holocausto e Extensão das Nações Unidas desde 2006. Esse programa trabalha no sentido de incentivar a educação e memória do Holocausto em todo o mundo, para ajudar a prevenir o genocídio. Essa iniciativa global multifacetada inclui oportunidades de desenvolvimento profissional para educadores, uma série de materiais educativos para os alunos, apresentações de filmes e outros eventos. Ela também coordena a prática do Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto na sede das Nações Unidas em Nova Iorque e em vários outros países em todo o mundo, em cooperação com a rede de Centros de Informação das Nações Unidas. Ela representa as Nações Unidas na Aliança Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto (International Holocaust Remembrance Alliance) e trabalha estreitamente com países-membros e organizações não governamentais de fomento à educação sobre o Holocausto em todo o mundo.
Desde entrar para as Nações Unidas em 1993, ela serviu em diferentes cargos: Agente de Ligação para os Centros de Informação das Nações Unidas na África; Chefe da Unidade de Programas Especiais e Gerente do Programa de Mensageiros da Paz e Embaixadores de Boa Vontade das Nações Unidas, e outros postos. Antes disso, ela trabalhou para uma série de empresas de relações públicas. Também ensinou Língua Inglesa no Brasil, na França e na Espanha. A Sra. Mann tem o Mestrado em Linguística da Universidade da Carolina do Sul e foi Estudante de Intercâmbio do Rotary Internacional ao Brasil.
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