quarta-feira, 7 de setembro de 2011

PIBIC 2010/2011 projeto professor Wilson

Na postagem anterior havia me referido ao projeto apresentado pelo professor Wilson Maske para ser desenvolvido no ano 2010/2011. Segue um resumo de sua pesquisa atual.

BRASIL E ALEMANHA IMPERIAL (1871-1918): DIPLOMACIA, IMIGRAÇÃO E IMPERIALISMO

O objetivo do presente projeto é estudar as relações históricas entre o Brasil e a Alemanha, no período compreendido entre 1871 (unificação dos Estados Alemães e fundação do Império Alemão por Bismarck) e 1918 (estabelecimento do regime republicano na Alemanha). O tema, em certos aspectos, é inédito, pois os estudos que contemplam a história das relações internacionais do Brasil no citado período, o avaliam na sua totalidade, ou estudam temas mais específicos, como as relações políticas, econômicas ou culturais de nosso país com seus principais parceiros, como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, grandes potências nessa fase.



O olhar que se pretende desenvolver nesse estudo historiográfico é o da perspectiva brasileira, por meio dos documentos diplomáticos brasileiros, artigos de periódicos da época, dissertações, teses e outras fontes secundárias que abordam o 
assunto.



Em função dessas reflexões emergem as questões centrais da história diplomática: como agem os atores responsáveis pela condução da diplomacia e das relações internacionais? Que fatores foram determinantes para tal ação? Porque agora e não antes? Com a atenção voltada aos policy makers, podemos questionar que horizontes de observação lhes foram oferecidos? Que mentalidades tiveram influência ou mesmo determinaram suas decisões? Os interesses nacionais surgem por meio das influências que são geradas nos diferentes grupos de pressão no seio do Estado e são, por sua própria natureza, bastante flexíveis e mutáveis. Quais são os fatores que determinam que Estados busquem aproximação, estabeleçam relações políticas, econômicas e culturais, entrem em confronto, rivalizem entre si, declarem e estabeleçam a paz? Como princípios contraditórios de poder e moral, pragmatismo e idealismo, interferem nas negociações e na elaboração da política externa e na condução das relações internacionais?





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