A aluna pesquisadora que agora cursa o 4.o período de História na PUCPR, Siloé de Souza Almeida, apresentou seu relatório final de PIBIC e já foi selecionada para continuar suas pesquisas nos anos 2011/2012. Nesse primeio momento teve bolsa financiamento da PUCPR a acaba de ser selecionada para continuar suas pesquisas com bolsa da Fundação Araucária. Parabéns Siloé e também parabéns a sua orientadora prof.a Maria Cecilia Pilla.
Segue um pequeno resumo das pesquisas da aluna para dar uma notícia de suas pesquisas.
O CONCEITO DE HOMEM HONESTO NA FRANÇA ILUMINISTA (SÉCULO XVIII)
Na
sociedade absolutista francesa, o homem dito “honesto” cultivava um repertório
de atitudes que garantia sua permanência na corte ou nos salões parisienses,
com isto, sua imagem conquistava prestígio e favores, algo muito importante
quando num período em que os títulos de nobreza já não são suficientes para
garantir o sucesso nesses âmbitos. Buscando formar este personagem, vários
manuais ou tratados são lançados com conselhos de comportamento na tentativa de
moldar um homem digno de fazer parte da sociedade.
A presente pesquisa buscou conhecer conceitos norteadores do “homem honesto” contidos em dois manuais de civilidade que estavam em circulação durante o século XVIII na França, são eles: Manuel Moral suivi du Manuel de l’Honnête Homme, de Abram-Louis Girardet Pierre e Manuel de L’Honnête Homme de St. Lambert. Buscou-se um referencial teórico-metodológico que possibilitasse a contextualização do período e em conjunto com a leitura das fontes trouxesse caminhos para a análise proposta. Tendo em vista as leituras das fontes e referencial teórico, pôde-se encontrar modelos de valores para o “homem honesto”, percebendo que este homem era acima de tudo um cristão. A análise dos manuais mostrou que mesmo tendo em seus títulos a menção ao “homem honesto”, poucas vezes os autores utilizam o termo, demonstrando que possivelmente outros termos poderiam ser usados para distinguir este mesmo personagem, como “homem benevolente”, “homem de espírito” ou “homem prudente”. Nas entrelinhas pode-se perceber que o “homem honesto” é antes de tudo um cristão virtuoso e que ser caridoso, prudente, tolerante, amante da verdade, leal, eram características decorrentes de sua qualidade cristã.
A presente pesquisa buscou conhecer conceitos norteadores do “homem honesto” contidos em dois manuais de civilidade que estavam em circulação durante o século XVIII na França, são eles: Manuel Moral suivi du Manuel de l’Honnête Homme, de Abram-Louis Girardet Pierre e Manuel de L’Honnête Homme de St. Lambert. Buscou-se um referencial teórico-metodológico que possibilitasse a contextualização do período e em conjunto com a leitura das fontes trouxesse caminhos para a análise proposta. Tendo em vista as leituras das fontes e referencial teórico, pôde-se encontrar modelos de valores para o “homem honesto”, percebendo que este homem era acima de tudo um cristão. A análise dos manuais mostrou que mesmo tendo em seus títulos a menção ao “homem honesto”, poucas vezes os autores utilizam o termo, demonstrando que possivelmente outros termos poderiam ser usados para distinguir este mesmo personagem, como “homem benevolente”, “homem de espírito” ou “homem prudente”. Nas entrelinhas pode-se perceber que o “homem honesto” é antes de tudo um cristão virtuoso e que ser caridoso, prudente, tolerante, amante da verdade, leal, eram características decorrentes de sua qualidade cristã.
A apresentação deste trabalho no SEMIC - seminário de iniciação científica da PURCPR - será dia 27/10/2011 ás 08:00 no CTCH. São todos bem vindos !
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